Elogios

Leitura Bíblica: Cantares 4.1-7

Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum (Ct 4.7).

Quem não gosta de receber elogios? Ainda mais quando vêm da pessoa amada. Quando amamos romanticamente alguém é costumeiro comparar a pessoa a algo. Minha esposa é para mim “minha gata”. Para alguns a pessoa amada pode ser flor, doce ou príncipe. É gostoso ter este relacionamento entre o casal. Quem ainda não tem alguém para chamar de amor provavelmente sonha com o dia em que poderá dar apelidos carinhosos ao cônjuge. No entanto, muitos afirmam que isto dura apenas enquanto estão na fase do namoro ou nos primeiros anos de casados. Particularmente, discordo veementemente. Não só eu e minha esposa, que estamos juntos há mais de doze anos, mas muitos casais ainda mantêm o romantismo e os mútuos elogios mesmo após muito tempo de convívio.
O texto da leitura de hoje é bastante interessante para pensarmos nesta questão. Para nós, que vivemos em um século e uma cultura diferentes, parece até que o homem está ofendendo a amada e não elogiando. Ele afirma que ela tem olhos como pombas, cabelo como cabras e dentes como ovelhas. No entanto, estas eram palavras que demonstravam o que havia de melhor, mais digno, admirável, puro ou precioso à época. A conclusão é uma grande manifestação de um homem apaixonado que rompe qualquer barreira temporal ou cultural: “você é toda linda” e “em você não há defeito algum”.
Se você ama alguém, não deixe que as pessoas que perderam o encanto nos seus relacionamentos ditem as regras de sua vida a dois. Nossa vida deve ser pautada pela Bíblia. Siga o exemplo dos apaixonados da leitura de hoje. Lembre dos motivos pelos quais encantou-se por seu amado ou amada e descubra alguns novos para fazê-lo ainda mais. Se você está sozinho, ore pedindo que Deus lhe faça ser amável e romântico para a pessoa com quem você sonha. Ore também pelos casais próximos a você, pois certamente muitos deles estão definhando por falta de afeto mútuo.

Sempre é um bom momento para elogiar a quem se ama.

Cléber Mateus de Moraes Ribas